Tecnologia em veículos

Tendências Tecnológicas - VEÍCULOS AUTÔNOMOS

Já se imaginou andar em um veículo sem a necessidade de um motorista? Ou melhor, poder ler ou assistir um filme durante o deslocamento do trabalho para casa, utilizando seu veículo no trânsito das grandes cidades?


Gerdau

Publicado em: 28-02-2024

Já se imaginou andar em um veículo sem a necessidade de um motorista? Ou melhor, poder ler ou assistir um filme durante o deslocamento do trabalho para casa, utilizando seu veículo no trânsito das grandes cidades?


Esses são alguns dos benefícios que prometem os veículos autônomos.


Mas afinal, o que é um veículo autônomo?  


De uma forma simples, um veículo autônomo é todo veículo capaz de se deslocar de um ponto até outro sem ou com pouca intervenção humana, assumindo funções como direção e/ou velocidade.


Os veículos autônomos são classificados de acordo com o número de funções que podem assumir, podendo ser desde assistência para poucos itens, em um nível inicial, até um nível mais alto, em que não é necessário a intervenção do motorista.

Níveis de autonomia


A classificação do nível de autonomia varia de 0 a 5, conforme classificação na escala da SAE International (Society of Automotive Engineers).


Nível 0 - Todo controle é feito pelo motorista, possui apenas alguns recursos de avisos de monitoramento, como alerta de pontos cegos, alerta de saída das faixas de rodagem etc.


Nível 1 - Controle é feito pelo motorista, mas com assistência para direção ou aceleração, por exemplo, assistência de centralização nas faixas de rodagem ou controle adaptativo da velocidade de cruzeiro ou assiste de estacionamento etc


Nível 2 - Controle é feito pelo motorista, mas com combinação de recursos, como manter o veículo nas faixas de rodagem e distância segura do veículo da frente etc.

Nesse nível o motorista ainda precisa estar com as mãos na direção e agir caso preciso. 


Nível 3 - Em algumas circunstâncias o motorista não precisa controlar o veículo. O veículo possui recursos que permitem seu deslocamento, em determinadas situações, sem a intervenção humana. Por exemplo, controle no trânsito.

Nesse nível, o veículo é tido como “verdadeiramente” autônomo, podendo o motorista focar em outras tarefas durante o trajeto, como usar o celular. Mas ainda precisa intervir, caso necessário.


Nível 4 - Não requer o controle do motorista, mas possui algumas condições limitadas de operação. Pode se descolar em algumas áreas mapeadas. 

Nesse nível o motorista poderia dormir durante o trajeto.


Nível 5 - Não requer nenhum controle do motorista e pode se deslocar sob qualquer condição. Veículo completamente autônomo sobre quaisquer condições e mapas.

Para os níveis 4 e 5, não é necessário o sistema de direção e os pedais de controle de aceleração e freio.

 

Princípio de funcionamento


Os veículos autônomos possuem inúmeros sensores e atuadores que através de inteligência artificial simulam as possíveis percepções e reações que teria um motorista, além de uma maior visão de 360º do ambiente. Quanto maior o nível de autonomia, maior o número de sensores e atuadores.

Perspectivas de adoção


Atualmente temos inúmeros veículos produzidos nos níveis 0, 1 e 2, sendo o maior desafio a produção de veículos classificados como nível 3, que possuem assistência de velocidade e direção. Algumas marcas como Testa, Honda e Audi prometem o lançamento em breve de veículos classificados nesse nível.


Existe uma grande expectativa de que os veículos autônomos virem realidade no dia a dia. Em países do chamado Primeiro Mundo, como a Alemanha, há expectativa para ter veículos completamente autônomos circulando nas ruas entre 2025 e 2030. Essa é a expectativa no mercado europeu, um dos mais avançados na indústria automobilística, no Brasil e América Latina, vai demorar um pouco mais para vermos veículos autônomos rodando nas ruas, tendo ainda que superar desafios de infraestrutura, como por exemplo, sinalização adequada das estradas, legislação e tecnologia.

 

Aços especiais e os veículos autônomos


Ainda existem alguns desafios a serem superados pelos autônomos, conforme mencionado acima, e algumas incertezas quanto ao timing de adoção em massa, mas uma coisa certa é de que os aços especiais estarão presentes nos veículos. Neste cenário, cada vez mais a Gerdau Aços Especiais vem desenvolvendo tecnologias dos materiais que permitem uma maior confiabilidade, segurança e conforto aos automóveis. Componentes que trabalham com requisitos de propriedades mecânicas já elevados, passarão a ser ainda mais exigidos, seja trabalhando com torques mais altos ou com maiores ciclos de vida. Soluções essas como a linha Gerdau Max Cleanity, reconhecida pelo alto grau de limpeza inclusionária, e a linha Gerdau Max Hiductility, com alto refino de grão. Tecnologias que proporcionam maiores desempenhos aos materiais, como resistência mecânica, maior vida em fadiga e permitem a redução de peso dos componentes.


Leia também: Tecnologia e inovação da Gerdau Aços Especiais


Fontes:

• http://www.pocket-lint.com/cars/news/143955-sae-autonomous-driving-levels-explained

• http://towardsdatascience.com/an-introduction-to-autonomous-vehicles-b39024788cd6

• http://techcrunch.com/2020/11/11/honda-to-mass-produce-level-3-autonomous-cars-by-march/

• http://www.twi-global.com/technical-knowledge/faqs/what-is-an-autonomous-vehicle

• http://www.synopsys.com/automotive/what-is-autonomous-car.html